sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Kaileena vs Eldur - Parte II [ANULADA]

Rabiscos de versões alternativas do Gigante de Babel



       Percebendo que estavam sendo observados, Liam tentou compreender a quanto tempo aquilo ali havia gravado sua presença. Foi então que uma voz cortou seus pensamentos: “Bem vindos”. A voz parecia ecoar por meio das paredes, e ele não compreendia de onde ela vinha. Ícarus, surpreendido pela voz, perguntou quem era aquele indivíduo que falava. A voz entretanto replicou que era um mero vigia, surpreendido pela chegada dos dois, e que sua chegada inesperada a um local tão sagrado acabaria chamando a atenção daqueles que não desejavam ser perturbados. Antes que percebessem, a porta diante deles se abrira, sem que houvesse indivíduo algum ali. Ambos a atravessaram, atentos para uma possível armadilha, mas viram apenas que estavam em uma imensa estrutura e o local exato onde estavam estava centenas de andares acima do solo. Ícarus compreendeu que estavam na Torre de Babel, agora não mais do que uma mera ruína. Porém, após caminharem por alguns minutos, chegaram a um gigantesco depósito de caixotes lacrados, a qual Ícarus abrira violentamente para descobrir que eram armas. Liam, surpreendido por estar cercado por tantas armas, logo compreendeu que estava no interior de uma imensa fábrica, mesmo que aquela sala fosse apenas um depósito para armas antigas. Abrindo outra caixa, ele descobrira várias granadas antigas, e guardara algumas consigo, antes de prosseguir. Entretanto, foram surpreendidos pela chegada de vários soldados confederados, que derrotaram após uma luta difícil, e, quando tentaram prosseguir, a voz retornara, dizendo que eles eram mais poderosos do que esperava, e que deveriam ser tratados como tais.
          Foi então que o solo abaixo deles se abriu, e ambos caíram na escuridão, acordando em uma estranha sala, na qual ambos estavam presos em grandes gaiolas de metal fundido. A voz surgira novamente, dizendo que aquele comportamento dos dois não era correto para convidados tão importantes. Ícarus, tomado pela raiva de se ver prisioneiro novamente, moveu suas mãos rumo a sua espada Giullio, apenas para descobrir que ela não estava mais consigo. A voz replicara que por medida de segurança, suas armas haviam sido confiscadas e, em breve, seriam enviadas para pessoas que saberiam como melhor utilizá-las. Ainda irritado, Ícarus tentara usar seus poderes para se distorcer, apenas para descobrir que não era capaz de fazê-lo. Novamente, a voz os chamara a atenção, apontando para braceletes que estavam em seus braços. Aqueles artefatos foram construídos para impedi-los de usar seus poderes enquanto os usassem, e Liam os comparou aos neutralizadores da União, mas com um efeito mais longo. A voz, por fim, dissera que deveriam ser considerados homens sortudos, pois haviam chamado a atenção dos líderes confederados, cujo interesse naqueles misteriosos invasores os haviam poupado da morte certa. Liam perguntou se a morte era o destino de pessoas como ele naquele lugar. A voz, porém, dissera que, na Confederação, o objetivo da busca pelos Wessen não era algo tão pouco criativo quanto o seu extermínio. Era a vontade do Imperador estudar aquilo que lhes dava poder, eliminando aqueles que fossem uma ameaça ao seu poder ou, quando possível, replicar os poderes daqueles que poderiam ser uteis em seus objetivos em seus soldados, eventualmente criando um exército de guerreiros imensamente poderosos.
             Por causa de suas habilidades de teleporte, a voz dissera que o Imperador estava interessado em transferi-la para seus homens, mas que isso poderia custar a vida dos dois, afinal, descoberta requer experimentação, e esse experimento levará tempo. A voz então desapareceu, deixando-os sozinhos. Liam, então, moveu sua mão ao bolso da camisa, descobrindo que ainda possuía as granadas. Jogando uma para Ícarus, ele o dissera que tirasse o pino e se protegesse. A explosão das granadas fora suficiente para arrebentar as gaiolas e o libertar, e usando outra granada, eles arrebentaram a porta metálica da sala, escapando novamente para os corredores da imensa estrutura. Ambos seguiram pelos corredores a procura de suas espadas, sendo que Liam conseguia sentir a energia da sua. Eles adentraram em uma grande sala, e foram surpreendidos por um imenso objeto preso ao teto por cabos de aço. Um gigantesco corpo feito de metal, o protótipo do Gigante de Babel (Nesse momento, Hed liberou um grito de felicidade, afirmando que a trama era a mais épica do ano). Seguindo através dos corredores, eles chegaram até uma imensa porta de metal, que, diferente de todas as outras que tinham encontrado até então, possuía uma fechadura. Liam retirou a chave de seu bolso, e percebera que ela correspondia a fechadura. Quando a porta se abriu, eles foram introduzidos numa sala circular cujas paredes estavam revestidas com metal resistente a explosão.
              Mas, o que os surpreendeu foi um estranho mecanismo no centro da sala, uma máquina que parecia registrar leituras inconstantes. No interior da máquina, havia uma pedra que brilhava como um cristal amarelo-esverdeado. Liam sentia-se desconfortável diante daquilo, como se uma energia muito intensa estivesse sendo liberada por aquela pedra. Ele pegou um pedaço de metal no solo e se moveu para tentar quebrar o vidro (NÃO FAÇA ISSO, MALDITO!), no mesmo instante em que Ícarus o recomendou não fazê-lo. Felizmente, o vidro era resistente ao impacto e não se quebrara. A máquina continuava registrando leituras daquele material, mesmo aparentando ser muito antiga. Enquanto a observavam, Liam leu as escrituras enferrujadas que identificavam o material dentro da máquina: “U-235”. Naquele instante, uma estranha sensação de mal-estar tomara-os, como se a estranha energia liberada pelo material os estivesse afetando. Ambos saíram da sala, mas a intensa tontura quase os fez perder a consciência. Quando se recuperaram, Liam tentou continuar sua busca pelas espadas, mesmo que a energia da pedra estivesse dificultando seus sentidos. Finalmente, eles encontraram a sala onde ambas as espadas estavam, prontas para serem transportadas para longe dali em caixotes devidamente fechados. Liam pegou novamente sua espada, Kailenna, em mãos, mas foi surpreendido ao ver Ícarus pegar a espada Giullio. Antes que pudesse dizer algo, ele também pegara uma segunda espada, e, naquele momento, pôde sentir uma energia macabra no interior da sala.


Continua...

Um comentário:

  1. Post completamente escrito pelo terceiro superior HIJMS e editado por nós, Roaders.²

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