sábado, 8 de agosto de 2015

A Sombra que marcha rumo às nossas terras

Um dos treze inimigos em sua verdadeira forma


         Hauli R. Hatsume marchava junto do exército de Tuwugawa, avançando contra as tropas de Beast Demons que vinham em sua direção. Após um épico combate, ele se vê prestes a golpear um inimigo caído, quando é atingido por uma espada diretamente no ombro. Caindo ao solo com uma dor imensa, ele só consegue erguer o olhar para ver um brasão de couro fervido nas vestes daquele que o atacou. Ao ver o símbolo, sua mente parecia vagar em uma espécie de alucinação, à medida que imagens se projetavam ao seu redor, cenas terríveis em que ele via pessoas que importavam para ele sendo mortas, uma de cada vez. Ele gritava, tomado por uma dor imensa, apenas para ver a espada descendo contra seu rosto. Naquele instante, ele abria seus olhos, erguendo-se violentamente, apenas para bater a testa na tábua de madeira que segurava o colchão elevado da cama beliche. Era apenas um sonho... não, um pesadelo. Ele percebia agora, estava na estalagem, ele e seus companheiros de viagem haviam chegado na noite anterior. Alguns minutos depois, ele se unia ao grupo, formado por ele mesmo, Ícarus Dalmagrus, Deriam, Thorn, e o príncipe, Derek Smith. Eles estavam voltando para Hekelotia, e, alguns instantes antes de continuarem sua viagem, Hauli foi até o jardim que ficava no pátio da estalagem, para meditar. Thorn foi até ele, para avisá-lo de que era hora de partir, mas nesse instante, algo curioso aconteceu. Após sair da posição de meditação, Hauli olhou para a Floresta da Morte sem nenhum motivo específico, apenas para ver um vulto os encarando. Nesse instante, um medo imenso começou a toma-lo, quando ele viu que aquele vulto vestia as vestes daquela pessoa . O vulto se virou, e começou a caminhar rumo a Floresta da Morte. Hauli, inesperadamente, começou a correr atrás dele, surpreendendo Thorn, que foi chamar seus companheiros.
          Hauli perseguiu o vulto, mas mesmo correndo com tudo o que tinha, ele parecia ficar cada vez mais distante. Finalmente cansado, ele se sentou na grama da floresta, e ergueu o olhar, para ver uma espécie de construção a sua frente. Ao se aproximar, ele percebeu que era um muro de pedra antigo, coberto de relva e parcialmente corroído pelo tempo. Ele, por fim, encontrou a entrada, um portão de ferro já coberto por ferrugem, que estava parcialmente aberto. Ele encarou por alguns segundos o brasão no portão, o símbolo de uma serpente enrolando-se em um cálice, mas não o reconheceu. Ao entrar na propriedade, ele viu que era uma enorme mansão, escondida ali, nas profundezas da Floresta da Morte. Parecia estar abandonada a muitos anos, mas, mesmo assim, ele via sinais de que alguém havia estado ali a pouco tempo. Finalmente, ele abriu a porta da entrada, e caminhou no interior da grandiosa casa, procurando sinais de vida, mas só viu móveis antigos cobertos por panos, e poeira e teias de aranha se acumulando aqui e ali. Nesse momento, porém, ele foi surpreendido com a chegada de Thorn e de Deriam, que o haviam seguido até ali. Eles o perguntaram o motivo de ter vindo até ali, mas Hauli não disse uma resposta concreta, apenas que precisava encontrar alguém. Eles subiram a escada da mansão, passando por um corredor, até que viram luz passando por uma fresta em uma porta. Sacando suas armas, eles a abriram, para ver raios de sol se projetando de uma claraboia, que iluminava a grandiosa sala que estava diante deles, uma biblioteca. Procurando por entre as estantes, ele não encontraram sinais de presença de alguém, e se reuniram no centro da sala, onde uma escrivaninha estava posicionada. Por curiosidade, eles mexeram nos papeis que ali se encontravam, sem, entretanto, encontrar nenhuma informação útil em sua busca, parecia ser nada mais do que uma espécie de diário, relatando a história de alguém.
            Nesse momento, Deriam teve sua atenção captada por um grupo de quadros que estavam encostados na parede atrás da escrivaninha, cobertos por panos. Ele descobriu um dele, e no mesmo instante, por alguns segundos, todos sentiram uma energia intensa se projetar na sala. Era como uma força invisível, adormecida a muito tempo, e que ele havia acordado. Deriam olhou o quadro, apenas para ver que era um retrato de um homem de longos cabelos brancos, com olhos dourados penetrantes, que vestia uma armadura negra com o mesmo brasão que Hauli havia visto no portão. Deriam não conseguiu reconhecer aquela figura, mas olhou a data e o nome do artista que estavam escritos no canto do quadro. Aquele retrato tinha quase cinquenta anos de idade, logo, deveria ser de alguém que havia vivido muito antes de Deriam sequer nascer. Entretanto, o nome do artista... era estranho, aquela sigla parecia significar algo para ele, algo que ele havia lido, a muito tempo, “ J.D.R. ”. Hauli, que estava observando o quadro também, sentiu uma estranha vontade de descobrir os outros. Então, eles viram... ao todo eram treze quadros , cada um era um retrato daquela mesma pessoa, pintado pelo mesmo artista, mas que mostrava aquele indivíduo em posições diferentes, e em momentos diferentes. Era como se ao mesmo tempo aquele indivíduo fosse outras pessoas . O retrato do meio, por exemplo, parecia ser a melhor representação daquele indivíduo, mas os dois quadrados, que ficavam a sua esquerda e a sua direita, pareciam ser opostos um do outro. Um mostrava um indivíduo sinistro, assustador e com instinto assassino . Alguém que, provavelmente, representaria uma ameaça para eles. Mas o outro... o outro mostrava alguém bom, uma pessoa disposta a se sacrificar pelo bem dos outros . Alguém que, provavelmente, os ajudaria com o que quer que pedissem, sem pedir nada em troca. Buscando por respostas, ele começou a revirar os livros da estante mais próxima, e encontrou um que continha a mesma caligrafia dos papeis na mesa. Parecia ser um relato de alguma espécie de experimento. O que era descrito... era horrendo.
            Alguém estava fazendo experiências com as almas de pessoas vivas, tentando, de alguma forma, manipulá-las. Em uma das páginas, ele relatava que um dos experimentos levara a alma de uma das cobaias a se quebrar completamente, e que essa pessoa estava mostrando sinais de perder completamente a sua humanidade, se tornando um animal monstruoso cujo único instinto era consumir a vida dos outros que o cercavam. O relato continuava, e Hauli movia seus olhos por linhas e mais linhas de texto que descreviam como várias cobaias haviam morrido, e que ele havia oferecido seus corpos como alimento para aqueles monstros que havia criado por meio de seus experimentos. Quando ele já não conseguia mais suportar aquilo que estava lendo, aqueles detalhes assustadores que eram descritos, seus olhos saltaram sobre uma determinada frase. “Finalmente, eu tive sucesso” . Hauli continuou a ler a partir dali. “Finalmente consegui extrair a alma de uma das cobaias. Se tudo der certo, serei capaz de extrair a alma de outra, e ver o que acontece quando eu as substituir”. “O experimento mostrou resultados significativos. As cobaias aparentam ter perdido a noção de quem são e o que viveram. Aparentemente, após a troca de suas almas, eles acreditam que são outra pessoa, aquela que eram antes da troca”. “Alguns dias se passaram desde meu experimento. Os corpos estão mostrando sinais de rejeição as almas que receberam. Seria possível que apenas a alma original possa ocupar o corpo que as mantém nesse mundo?”. “Após meus fracassos iniciais, finalmente creio ter conseguido. Consegui separar parte da alma de uma cobaia, e transferi-la para o corpo de outra. Aparentemente, as identidades estão entrando em conflito, com a identidade da alma transferida lentamente assumindo o controle. O corpo não mostra sinais de rejeição, talvez porque a alma que o ocupa ainda é, em grande parte, a alma original”. “Uma ideia interessante me veio esta tarde. O que aconteceria se eu fragmentasse a alma de uma cobaia de forma controlada?”. “Após meu último experimento, consegui extrair metade da alma de uma cobaia. Aparentemente, ambas as metades da alma se mantém existindo, sem que uma delas seja destruída se a outra continuar existindo. Isso me leva a crer que minha teoria inicial estava correta. Se eu conseguir separar o bem e o mal de uma alma, ambos continuarão a existir em forma pura. O bem jamais será destruído enquanto o mal continuar a existir. E o mal jamais será destruído enquanto o bem continuar a existir. Quando ambos assumirem sua forma pura, um jamais poderá morrer enquanto o outro continuar a viver, e no fim, quando bem e mal voltarem a se unir, e se tornar um só novamente, o poder supremo será meu para controlar” Hauli moveu seu olhar encarando os quadros a sua frente. Os dois quadros a direita e a esquerda do quadro do meio... eram representações do bem e do mal separados, e o quadro do meio... era o ser em sua forma completa, ambos combinados em um só novamente. Aqueles relatos... eram teorias, ideias que ele havia posto em prática. Hauli se aproximou dos quadros, e então, começou a perceber... a vaga semelhança entre o homem dos quadros e o atual Imperador de Rosekstan. Nesse momento, ele se lembrou. Treze representações de uma mesma pessoa . Treze... Giovannis. O homem nos quadros só poderia ser o indivíduo que eles haviam enfrentado tantos anos atrás. Giovanni, não... John Duvalier Rockerfield ... havia estado ali, a vários anos, e começado seus experimentos, que lhe permitiriam fazer tudo aquilo que resultou na criação dos Treze Imperadores da Escuridão. O vulto que ele havia visto... a pessoa de seu passado, era um deles, ele era...


Herebos libertado em sua verdadeira forma


                 Nesse momento, Hauli ergueu o olhar, e percebeu... havia mais alguém na sala. Ele reconheceu as vestes... as vestes daquela pessoa. O brasão em seu peito, o símbolo da Mantícora que rasga os corpos de homens com sua mandíbula de leão, e os perfura com sua calda de escorpião. O homem de seu passado, o mestre que o ensinara os caminhos do Dark. Era ele... Khan Kastark? Não... Matheus... Matheus Reavus Hatsume! Mas não podia ser, ele estava morto, morto por suas próprias mãos. Foi então, que Hauli percebeu. Por baixo do capuz, não havia rosto, não havia presença. Apenas sombra. Apenas escuridão. E no interior dela, dois pontos de luz dourada os encaravam como olhos. Deriam entrou em posição de combate, apenas para perceber que mais e mais indivíduos estavam surgindo ao redor deles, alguns saindo das sombras das estantes, outros surgindo em pleno ar. Ao todo, eles eram Treze, e todos eles eram... os Imperadores da Escuridão! Hauli reconheceu as vestes de cada um deles, mas todos pareciam ser nada mais do que sombras. Ele não viu sinais de vida naqueles seres. Apenas espectros, avançando em sua direção, com espadas em punho. A cada passo que davam, ele sentia o ar se tornar pesado, a temperatura do local cair, e toda a felicidade morrer. Nesse instante, um ser surgiu rapidamente, ficando entre aqueles seres sombrios e os heróis. Era Ícarus Dalmagrus, ele finalmente os havia alcançado. Uma das sombras começou a falar em uma língua estranha e assustadora, que Ícarus reconheceu como sendo a língua em que Herebos falava. Invocando a consciência do demônio que existia na espada Eldur que ele carregava, Ícarus pediu a Herebos que traduzisse o que aquele ser estava dizendo. Entretanto, Herebos inesperadamente disse que eles deveriam sair dali naquele instante. No momento, as sombras avançaram sobre eles em um salto. Felizmente, Ícarus conseguiu usar o poder de seu Malecdicus para distorcê-los dali. Eles agora estavam no lado de fora do local, na Floresta da Morte. Ao chegarem ali, eles encontraram Derek os esperando, mas a reunião do grupo teria de esperar. Eles não estavam a salvo, as sombras logo os encontraram novamente, e estavam avançando contra eles. Não havia outra escolha, eles tinham de lutar. Apesar de lutarem com tudo o que tinham, os inimigos estavam em maior número, e não importava o quanto os ferissem, aquelas sombras pareciam se reconstruir, como se nada tivessem sofrido. Nesse momento, uma das sombras começou a falar com eles, e Ícarus entendeu as palavras que eram ditas na língua macabra. Ele estava... chamando Herebos no interior da espada que Ícarus carregava.
                  Foi então que ele viu, a espada Eldur começou a tremer, e após sair do alcance de suas mãos, flutuar no ar, um braço monstruoso saiu de seu interior. Ícarus reconheceu o que estava acontecendo, mas era tarde demais para fazer algo para impedir aquilo. Um demônio monstruoso saiu do interior da espada Eldur, longos oito braços segurando, cada um, lâminas monstruosas, envoltas no fogo ardente do próprio Inferno. A situação havia se tornado crítica. Herebos se uniu aos seres sombrios no combate contra os heróis, seu fogo consumindo as árvores ao redor, espalhando uma destruição imensa sobre tudo e todos. Entretanto, os heróis conseguiram resistir a esse ataque, e avançaram contra o demônio libertado e as sombras que os atacavam, usando todo o seu poder no combate. Foi então que Ícarus percebeu que um dos inimigos era muito parecido com uma versão mais jovem dele mesmo. Enfrentando-o em batalha, ele resistiu por alguns instantes, mas aquela sombra o superou, e, paralisando-o, ela o cobriu, invadindo seu corpo e assumindo o controle sobre ele. Agora tendo de enfrentar seu próprio aliado controlado, o combate tornou-se ainda mais perigoso para os heróis. Entretanto, após uma luta dura contra Ícarus, Hauli R. Hatsume conseguiu expulsar a sombra do corpo de seu aliado. Mas o combate ainda estava longe do fim. Os inimigos os cercaram novamente, não havia como eles escaparem. Nesse instante, eles viram. As sombras, que até então haviam assumido a forma dos Treze Imperadores, se transformaram, para revelar suas verdadeiras formas. Eles estavam brincando com os heróis, seu poder verdadeiro era muito maior do que eles podiam esperar. No instante em que o revelaram, o local foi tomado por uma onda de energia imensa, que parecia querer esmaga-los como se eles fossem vermes insignificantes. Um dos inimigos se aproximou deles, vestindo uma armadura negra, com uma longa capa movendo-se ao vento. Olhos os encaravam por baixo do elmo, e eles puderam sentir o peso daquele olhar. Era como se ele visse através de seus corpos, vendo diretamente os espíritos, tudo o que haviam vivido, todos os pensamentos que já haviam tido. “Vocês cometeram crimes graves em sua vida” – Foi o que o ser disse após examiná-los. “Suas almas estão repletas de pecado, crimes que cometeram contra as leis dos Supremos, que vocês, de forma tão egoísta, expulsaram deste mundo” . Um dos outros seres, nesse momento, se adiantou:  “Aqueles que são julgados pelos olhos do Supremo, devem ser sentenciados...” . E outro continuou o que este havia dito:  “E castigados pelo que fizeram...” . E um outro concluiu o que ele havia dito: “Para que possam finalmente ser executados. Suas vidas levadas ao fim, para que não possam mais pecar” .
Aqueles inimigos avançaram sobre eles, e nesse momento, o Príncipe criou uma imensa cúpula de energia, que os jogou para trás. Porém, nesse momento, uma grande sombra avançou, golpeando a cúpula, trincando-a, e, então, quebrando-a. Uma imensa força se projetou sobre eles, lançando os heróis para trás, fazendo com seus corpos só parecem quando atingissem o caule de uma árvore atrás de si. E nesse momento, um ser começou a caminhar até eles. Uma sombra, que os encarava com seus olhos, que brilhavam em um vermelho ardente e assustador. Mesmo os mais corajosos entre os heróis, nesse momento, sentiram um medo imenso se formar dentro de si. Eles puderam sentir um poder maior do que o de qualquer um daqueles seres que estavam ali, maior do que mesmo a força de todos eles combinada. Quando estava perto deles, aquela sombra, parou, por fim.  “Estou surpreso que tenham resistido por tanto tempo” . O ser disse, com uma voz assustadora, semelhante aos gritos combinados de centenas de pessoas.  “Parece que vocês gostaram mesmo de brincar com eles. Eu pensei que iriam mata-los em questão de segundos” . Uma das sombras menores se aproximou. “Perdoe-me, Senhor do Escuro, mas a verdade é que não teria graça alguma se nós os destruíssemos tão facilmente. Afinal, eles mereciam o direito de, ao menos, mostrar um pouco de sua força insignificante” .  “Foi o que pensei. Mas chega de brincadeira. Está na hora de terminarmos isso de uma vez por todas, Anjo da Escuridão”  , o Senhor do Escuro respondeu. “Como o senhor desejar” , o Anjo concluiu por fim. Nesse momento, os heróis que estavam paralisados, viram as sombras os envolvendo, lentamente consumindo seus corpos, apagando-os da existência. Um a um, os heróis começaram a perder a consciência, até que restou apenas Ícarus, que observou o ser que avançava até eles.


O senhor do escuro revela sua aparência monstruosa


               Ele viu o instante em que o Senhor do Escuro assumiu sua forma monstruosa, um demônio gigantesco, envolto em escuridão, que os encarava com seus olhos vermelhos e assustadores.  “E aqui estamos nós, Ícarus, filho de Itzala. Eu lhe dei uma oportunidade uma vez, lembra-se?”  , o Senhor do Escuro disse em sua voz assustadora. Ícarus se lembrava muito bem. Naquele dia, ele estava na casa ancestral de sua família, em uma câmara subterrânea do antigo palácio dos Visors, quando uma sombra se projetou em um dos espelhos, olhos vermelhos o encarando. “O que você quer de mim? São estes olhos que você tanto cobiça?” , Ícarus disse.  “Por algum tempo, eu os desejei, mas agora, não preciso mais dos seus. Eu já os tenho em meu poder”  , e o Senhor do Escuro moveu seu olhar para o Anjo ao seu lado, Zeumus – O Tenebrae do Julgamento.  “Lhe darei outra oportunidade, Ícarus, de me servir. Aceite-me como seu mestre e senhor, adore-me. Lute em nome da minha bandeira, avance sobre esta terra espalhando destruição aos meus inimigos, levando escuridão a cada canto deste mundo”  . O Senhor do Escuro disse em sua voz maligna.  “Lute em meu exército. Minhas forças se multiplicam a cada dia que passa. Elas se reúnem em cada sombra deste mundo, um exército de seguidores leais e fiéis, esperando a minha chegada. Este é o momento em que você poderá se unir a nós, Ícarus”  , ele continuou.  “Seus amigos estão sendo apagados da existência. Logo, não restará nada deles neste mundo, serão completamente devorados pela escuridão”  , o Senhor do Escuro disse em seguida, e, logo, voltou a falar.  “Mas eu tenho certeza de que você não precisa disso como incentivo, não é verdade?”  , ele terminou. “Tem razão” , Ícarus respondeu por fim. “Eu...” Ícarus, por fim respondeu a proposta do Senhor do Escuro. O que aconteceu em seguida, porém, ninguém sabe ao certo. Tudo o que sabem, entretanto, é que nenhum inimigo estava mais a vista quando os outros heróis recuperaram a consciência. Apenas Ícarus estava ali, em pé, encarando o vazio, a espada Eldur em suas mãos e o espírito do demônio Herebos novamente em seu interior. Mas eles sabiam, sabiam que aquele era apenas o começo. Pois uma grande sombra estava projetando-se sobre a terra, e muito em breve, avançaria, sobre suas terras novamente.



[ Obs:  Esta trama acontece alguns meses antes do período atual, e não interfere no curso da história. Ela serve apenas como uma prévia... PARA O SEGUNDO FILME DE HEKELOTIA ! ]
[ -Post totalmente escrito pelo terceiro superior de Hekelotia; HIJMS ]

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