domingo, 10 de maio de 2015

O derradeiro resquício de Valridors

Batcastelo O lar do lorde vampiro Raphael


       
         Lewis dava uma festa cruel na sala dos sábios, onde apenas elfas e mulheres de topless eram permitidas, sendo ele o único homem (Sarah está viajando, shh shhhhh), até que uma das elfas pede para ver os antigos troféus de Hekelotia, os quais estão numa sala muito bem protegida. O sábio de topete então leva as garotas embriagadas até uma enorme porta de madeira, com mais cadeados que um cofre real. Ao abrir, logo de primeira podia-se ver algumas armaduras celestiais de antigos guerreiros, uma besta épica pendurada na parede e outros artefatos hoje lendários, porém um deles tinha destaque; uma carta dentro de um frasco de vidro pendurada em um pedestal, como se fosse o item mais valioso daquela gigantesca coleção. Após muitos pedidos das garotas, Lewis vai até lá, abrindo o vidro e lendo a tal carta tão empoeirada, velha e desgastada que dava medo que se desfizesse em suas brutas mãos.


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<O envelope que hospeda a epístola é confeccionado por um pestilento tecido de pele humana fresca, e exala o pútrido odor da morte. O lacre que o mantém fechado é cosido por bizarros fios metálicos. Há um selo de cera escarlate gravado na extremidade, ostentando o terrível símbolo de Valridors.
Ao romper o lacre, a carta, redigida num papel surrado e negro como alcatrão, expressa suas informações em letras delicadas e vermelhas que cheiram a sangue. >
Eu, Lorde Vampiro Balthazar Raphael Valridors, estou, por meio desta, declarando a rendição do Reino de Valridors e suas adjacências ante os exércitos de Hekelótia. O poderio do sábio Gabriel, meu eterno e odioso rival, mostrou-se inquebrantável em sua essência e incombatível em sua totalidade. As minhas hostes demoníacas foram chacinadas e arrasadas pelos surpreendentemente leais e fiéis soldados hekelotianos. Admito a vergonhosa derrota e tamanha insolência dos meus incompetentes servos que não foram capazes de manter posição e sucumbiram como os vermes medrosos que são. 
<A grafia, até então airosa no parágrafo anterior, torna-se um terrível complexo de garranchos e desproporções. O autor estava realmente enraivecido. >
Todavia, ratos, eu não disse que fui derrotado. O magnificente e terrível Lorde Vampiro sempre existirá. A maldade, crueldade, dissimulação e conspurcação perpetuamente residirão no coração dos homens. Os seus pecados me mantêm vivo. O caos preenche o universo e dele nascerão terrores indizíveis até que o próprio tempo deixe de existir. Não serão espadas e escaramuças que vencerão a malícia; nem o próprio Criador conseguiu refreá-la.
Até que a carne de vocês seja roída por parasitas. Aguardo-vos no inferno.
Ass: B. R. Valridors
<Uma grande mancha de sangue vil infesta as linhas finais da carta. >

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Retrato antigo de Raphael, o primeiro grande vilão de Hekelotia


((OFF))
[ Fala, pessoal! Eu sou o Raphael Franchi, responsável por criar e interpretar o tão detestado (rsrs) Lorde Vampiro.  Já fazem cerca de cinco anos ou mais quando inaugurei, no Habbo Oficial, o RPG ‘Reino de Valridors’. Eu era um jovem bem imaginativo e incrivelmente chato (tenho que agradecer o Rallyf, vulgo Killua, por me aturar naquela época! Kkkk). Acabei me envolvendo com Hekelótia, e o seu criador Gabriel, por puro acaso. Não demorou muito para que as desavenças começassem. Como éramos noobs e não sabíamos distinguir ON de OFF, brigas entre RPGs se tornaram ressentimentos entre pessoas. Eu e o Gabriel tínhamos gênio forte, então não nos bicávamos de jeito nenhum. Acabamos cortando contato.
Mas os tempos são outros. Hoje eu tenho 17 anos de vida, não mais 12. Encontrei-me com o Gabriel há alguns meses atrás e foi bem bacana. Batemos um papo e vimos o quanto cada um mudou. Não há mágoa, não há lembranças ruins. Éramos crianças, e agíamos como crianças. E sabe, nossas intrigas eram até divertidas! Eram bons tempos! Eu quero, pessoal, que vocês saibam que Lorde Vampiro é somente um personagem. Eu, Raphael, gosto muito de vocês e de Hekelótia. Temo não ter a oportunidade de conhece-los, mas saibam que os vejo como amigos. Que sejam todos muito felizes e parabéns por ingressarem no maravilhoso mundo do RPG, dando continuidade a esse universo magnífico criado por Gabriel! ]

(OBS: Gabriel, seu safado, eu lembrei que só fiquei com um regulador seu. O resto dos mobis, que foram só uns poucos módulos e divisórias, eu devolvi! Kkkkk)

Um comentário:

  1. Haha, é bom ver algo tão relacionado ao passado. Fico feliz que o Raphael pense assim e também considero ele como uma espécie de velho amigo. Raphael também foi uma das pessoas que ajudou o RPG a ir para frente. E claro, graças a Deus mudou muito do que era ( assim como eu ). A única coisa triste é realmente ver que esse desgraçado continua com um português e interpretação melhor que a minha, enfim boa sorte na vida Raphael, seu personagem será eternamente lembrado por todos de Hekelotia, e por mim, assim como seus furtos, haha.

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